sábado, 8 de novembro de 2014

" GÊNESIS" DE SEBASTIÃO SALGADO EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU OSCAR NIEMEYER EM CURITIBA .

“GÊNESIS” – MAIS UMA  OBRA PRIMA DO ICÔNICO FOTÓGRAFO BRASILEIRO   SEBASTIÃO SALGADO,ESTÁ EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU OSCAR  NIEMEYER EM  CURITIBA. 



A  exposição “Gênesis” de Sebastião Salgado, considerado  um dos maiores fotógrafos do mundo, do século XX e XXI, já passou pela Suíça, França, Itália, e agora chega ao Museu Oscar Niemeyer em Curitiba-Paraná.





Para coroar  a  abertura da  exposição,  o fotógrafo mais aclamado da atualidade  compareceu à capital paranaense,    no dia 6 último,   para fazer uma palestra para  1300  pessoas no Centro de Convenções de Curitiba, , mas  duas horas antes da abertura, a multidão formava uma  imensa fila pelas ruas,  e o número de pessoas excedeu as vagas.

Sebastião Salgado  nasceu  em Aimorés, Mina Geral, tem  formação em  Economia, morou na França em 69, devido às perseguições políticas  no Brasil,   em  1973, em uma viagem de trabalho à África, com uma pequena câmera descobriu sua verdadeira vocação: a Fotografia  como uma forma de enfrentar  e denunciar os problemas globais inclusive os econômicos.




“Gênesis”,  é resultado de um longo projeto de 8 anos,( 2004/2012),   visitando 32 regiões extremas, remotas  e intocadas como Patagônia,  Alasca,  Etiópia, Amazônia,  registrando com seu olhar único e suas lentes,  imagens impactantes, desconcertantes até, de  majestade e fragilidades   extremas da natureza,  e  do homem em relação a esta, que nos fazem paralisar comovidos  com suas mensagens claras  e alertas.



“ “Quero que  as pessoas  enxerguem nosso planeta  de outra forma, sintam-se  comovidas e aproximem-se dele”, explica Salgado.

Nestes oito anos, viajando  a pé, de ônibus,  pequenos barcos aviões e até balões, ele registrou desertos gigantes, terras geladas, vulcões, selvas,  e na busca por comunidades primitivas, descobriu povos com  costumes  ancestrais que ainda vivem isoladas, na Nova Guiné e na Amazônia.  









Neste projeto, Sebastião fez questão de pisar em locais onde Charles Darwim pisou, e disse  “ ter entendido  a teoria da evolução, exemplificando  coma a história de que ficou  muito próximo de uma iguana , achando o animal parecido com os dinossauros,  mas ao ver as patas do réptil,  percebeu as semelhanças com sua própria mão”, completando  “” Eu poderia ter evoluído de uma iguana”.

                                             
Ainda sobre suas impressões sobre o trabalho,  emocionado o artista relata ” Senti  emoção de fazer parte desse planeta,  esquecemos que somos natureza, eu ficava dias sozinho, apenas esperando pela mudança de luz, pela luz certa, e isso  de sentir a natureza em sua magnificência é algo sublime e muito  forte”.



Nem tudo são flores,  como ambientalista,  que é , Salgado usa a   força da  beleza plástica deste    trabalho   para refletir e alertar  sobre a fragilidade do planeta,  e a necessidade  de que todos no mundo,   pensem na preservação  ambiental  como  único meio de manter a vida, em suas menores  e mais frágeis manifestações.



Salgado  quer que as pessoas visitem esta exposição, para terem este contato com o  planeta,  neste momento ambiental  crítico, em que a natureza já tem dado terríveis recados ao homem.   “Estamos em um momento dramático,  pensem na falta de água no Brasil,  em São Paulo, no Nordeste,  e continuamos destruindo as áreas ciliares,  desmatando,  nós dependemos da preservação  para mantermos o  planeta e a  toda a vida existente nele”.








Exposição “Gênesis” no Museu Oscar Niemeyer – Serviço
Quando: de 06 de novembro (quinta-feira) a 15 de março de 2015.
Onde: Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico)
Horário: das 10hs às 18hs
Quanto: R$6,00  inteira e R$3,00  meia-entrada


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